O Conselho Geral da Universidade do Porto chumbou nesta sexta-feira a proposta do Reitor daquela instituição de aumento das propinas das licenciaturas e mestrados integrados de 999 para 1037 euros.
Uma fonte do CG disse ao Público "dada a situação actual, entendeu-se que não estão criadas as condições sociais para incrementar um aumento deste tipo", referindo-se às dificuldades das famílias na actual crise.
A notícia do Público sobre esta decisão refere que "antes mesmo de iniciada a reunião", a Federação Académica do Porto emitiu um comunicado, subscrito por 13 das 14 associações de estudantes da instituição, a apelar à manutenção dos valores actuais, alertando para o facto de que somar um agravamento de propinas "à situação de propinas em atraso, aos cortes na acção social, à inutilidade prática dos auxílios de emergência em vigor e à falta de perspectivas de melhoria das condições socioeconómicas dos estudantes" redundaria num "drástico aumento do abandono escolar". Nesse comunicado os representantes dos alunos lembram que o peso das propinas no orçamento da UP quase duplicou entre 2010 e 2012, de 11% para 20,7%.
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