No próximo dia 28 de Setembro realizar-se-á a investidura de quatro novos membros do Conselho Geral, em substituição dos quatro primeiros membros eleitos pela Lista C – uma universidade com futuro, que suspenderam o seu mandato na sequência da apresentação de uma candidatura a reitor (Profs. António Cunha, Rui Vieira de Castro, Margarida Proença, Graciete Dias).
A primeira palavra é de boas vindas aos novos membros que os substituirão e de votos de felicidades, tendo em vista o efectivo cumprimento dos seus mandatos, caso aquela candidatura a Reitor venha a ser eleita.
Mandatos que os seus colegas de Lista, em tal caso, só terão cumprido durante seis meses. Esta situação, do ponto de vista formal, não merece qualquer objecção. Já em termos substantivos, não é possível ignorar como os quatro mais destacados membros de uma lista que corporizou e foi o rosto de uma candidatura ao Conselho Geral, se propõem agora não cumprir os mandatos para que foram eleitos pelos seus pares. São quatro membros, recorde-se, de um total de seis eleitos pela Lista C, agora candidatos a reitor e vice-reitores.
Os professores e investigadores da UM não deixarão de apreciar este facto, estamos certos. Bem tínhamos razão ao insistir, durante a campanha eleitoral, em que era importante o compromisso de cumprimento efectivo dos mandatos, não transformando as eleições para o Conselho Geral numas eleições primárias para reitor. Imperativos de cidadania democrática e de clareza que alguns consideraram, então, globalmente excessivos e retóricos.
Universidade Cidadã