31/05/09

A passo de caracol

Há mais de um mês que foi eleito o Conselho Geral da Universidade do Minho e o mesmo aconteceu, entretanto, com o Senado Académico.
Hoje há um rosto que preside ao órgão máximo de governo da UM, que é o Prof. Luís Braga da Cruz.
Ao visitante que queira inteirar-se sobre o os órgãos de governo da nossa Universidade recorrendo ao site, a imagem que recolhe é a de uma instituição que parou no tempo. Quem consulte a apresentação da UMinho, continua a encontrar o Conselho Académico, o Senado, a Assembleia e, claro, o Reitor e sua equipa.  O mesmo se diga da sua estrutura e modelo de gestão, bem como dos regulamentos e regimentos. Parece que nada mudou.
Fora os vestígios administrativos dos processos eleitorais recentes, dificlmente se encontra no site informação que é relevante sobre a vida da Universidade.

27/05/09

Tomada de posse dos membros externos

Na última reunião do Conselho Geral (uma próxima ficou marcada para 22 de Junho), além da eleição do presidente, e antes desse acto, tomaram posse perante a presidente interina os membros externos (quatro, visto que dois não puderam participar na reunião).Aquelas que julgamos ser as únicas imagens do acto aqui ficam, para registo. 

[Nas fotos,  por ordem: Luís Braga da Cruz (as 2 primeiras); João Fernandes; António Murta; Laborinho Lúcio]





21/05/09

Reitor António Nóvoa: Bolonha foi "operação de cosmética"

"O essencial de Bolonha está longíssimo de ser cumprido", afirma o recém-re-eleito reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, numa entrevista que vem hoje no Público e na qual este professor considera, também, que Bolonha foi "uma operação de cosmética".

Algumas das suas afirmações:
"O essencial de Bolonha está longíssimo de ser cumprido em Portugal. É evidente que houve uma operação de cosmética. Quando se publica a lei, em 2006, e as instituições tiveram 12 horas para entregar os cursos adequados, deu-se o sinal que não era para ser a sério. Bolonha foi feita num período em que não havia liderança nas universidades e, durante quatro anos, quando mais precisávamos de avaliação, esta não existiu. Quatro anos sem avaliação é um acto de irresponsabilidade. Não houve tempo para formação, para avaliação. Vai tudo pagar-se caro. (...)"

"Há sempre novas oportunidades mas, depois de Bolonha a brincar, vamos ter que fazer Bolonha a sério. Essa tem três matrizes: a mais positiva, que é a abertura e mobilidade; a segunda, a "mudança de paradigma", em que estar na universidade é estar de outra maneira que implica laboratórios, bibliotecas, estudo autónomo. É insensato aplicar Bolonha num momento de cortes financeiros e isso não deu bons resultados. O terceiro ponto é o da empregabilidade. É muito difícil que no final do 1.º ciclo se dê boa formação de base e se dê um diploma profissional".

"O RJIES é o fechar de um ciclo em que se endeusava a lógica do mercado, da gestão empresarial e parecia que não havia outra maneira de organizar as instituições. Nos últimos seis meses, o mundo avançou de uma maneira tão brutal que muitos destes modelos se tornaram caducos. Temos que inventar outros modelos de funcionamento para as instituições. (...) Há um aspecto central que se traduz na necessidade de encontrar modelos de maior participação da comunidade académica".

18/05/09

Braga da Cruz eleito presidente do Conselho Geral

O Engº Luís Braga da Cruz acaba de ser eleito o primeiro presidente do Conselho Geral da Universidsde do Minho.
Depois da tomada de posse dos membros externos, e seguindo o estabelecido nos Estatutos da UM, procedeu-se à eleição, tendo o novo presidente obtido a esmagadora maioria dos votos.

13/05/09

Custa obter informação na Universidade

Foi preciso lutar pelo acesso à informação relevante por parte dos funcionários da Universidade do Minho, relativamente ao processo de eleição dos seus dois representantes para o Senado Académico.
Como é sabido, não houve lista formalmente apresentada no período próprio. De qualquer modo as actas com resultados das votações nominais efectuadas no 1º escrutínio - discriminados por mesas de voto - não foram tornadas públicas, ao contrário do que estabelece o artº 6º do Regulamento Eleitoral.
Um membro do colégio eleitoral do pessoal não docente, no caso, a Dra Fernanda Ferreira, que é também membro do Conselho Geral, reclamou no passado dia 8 para o presidente da Comissão Eleitoral e, na falta de resposta desta, requereu ao Reitor, na última segunda-feira, que, ao abrigo do Código do Processo Administrativo, lhe fosse assegurada a consulta à referida documentação, com possibilidade de efectuar cópia.
Hoje foi difundida informação na UM-net dando conta de que esse acesso foi finalmente conseguido. Vários dos documentos encontram-se disponíveis no site UM para todos.
O 2º escrutínio, centrado, agora, apenas na lista dos mais votados, terá lugar na próxima terça-feira - para os estudantes e para os funcionários.

04/05/09

Moisés Martins eleito para o Senado Académico

O primeiro subscritor da Lista A, dos professores e investigadores, Prof. Moisés Martins, foi eleito para o Senado Académico, tal como os cabeças de lista das outras duas listas, Profs. Rui Ralha (Lista B) e Fernando Castro (Lista C).
Os resultados apurados na eleição de 30 de Abril foram os seguintes: Lista B - 199 votos (40,9 %); Lista C - 126 votos (25,9 %; e Lista A - 123 votos (25,3 %). Houve 36 votos em branco (7,4 %) e 3 nulos(0,6 %).

Na sequência destes resultados, o Prof. Moisés Martins endereçou à Academia a mensagem seguinte:

Caros professores e investigadores,

Os Professores Rui Ralha, Fernando Castro e eu próprio fomos eleitos para o Senado. Espero que todos sejamos igualmente dignos da grande Academia que representamos e servimos.

Àqueles que nestas eleições se bateram com frontalidade e galhardia, mas igualmente com elevação, pela defesa dos seus ideais de Academia, tenham sido candidatos ou apoiantes, endereço uma calorosa saudação. No entusiasmo de todos esteve o espírito da Universidade.

Em nome do movimento «Universidade Cidadã», agradeço aos professores e investigadores que, por se reverem nos nossos ideais, nos fizeram confiança. Hoje, como no passado, procuraremos honrar os nossos compromissos.

Moisés de Lemos Martins
Lista A