Caro(a) Colega
O período de campanha eleitoral está a chegar ao fim. No dia 4 de Dezembro (Terça-Feira) ocorrerá o acto eleitoral.
O nosso apelo é simples e congruente com os ideais de uma Universidade Cidadã: vote na Lista B ou vote na Lista A, mas vote, participe, não deixe que outros decidam por si. Até ao final do dia 2 de Dezembro encontrará em
Recusámos, desde o início, lógicas de convencimento e de persuasão, argumentos de autoridade ou posições de poder de qualquer tipo. Não somos, como se sabe, uma lista de autoridades académicas, mas apenas uma lista composta por académicos. Nada temos a defender, a ganhar ou a perder, senão uma concepção democrática e cidadã de Universidade, um ideal em torno do qual nos mobilizámos e a favor do qual argumentámos. Cabe-lhe a si, em última instância, produzir um juízo informado sobre o mérito dos ideários apresentados com vista à representação de todos os professores e investigadores na Assembleia Estatutária e exercer, livremente, o seu direito de voto.
Recordamos-lhe, em brevíssima síntese, as principais orientações que assumiremos na Assembleia:
- uma Universidade organizada segundo valores democráticos e participativos, de autonomia e liberdade académica, recusando a importação de lógicas empresariais, produtivistas e mercantis que a descaracterizam enquanto parte do domínio público;
- órgãos democraticamente eleitos em todos os níveis e sectores da organização académica, dotando as escolas de ampla autonomia, reconhecendo às unidades de investigação, sob condições que já anunciámos, o estatuto de unidade orgânica, consagrando igual tratamento e reconhecendo igual dignidade a todos os domínios do saber e áreas científicas;
- um Senado Académico amplamente participado e prestigiado, assumindo funções expressivas enquanto órgão de consulta obrigatória por parte do reitor, designadamente em matéria disciplinar;
- a dignidade e relevância dos Departamentos enquanto elementos primeiros da nossa organização e identidade académicas, recusando a sua menorização;
- a exigência de objectivos claros, de critérios científicos adequados e, ainda, o requisito da aprovação (e não da mera auscultação) pelos órgãos das unidades directamente envolvidas em eventuais processos de reestruturação de escolas, centros ou departamentos;
- uma concepção de Estatutos da UM como matriz aberta às diferenças, carta magna que deverá comportar suficiente plasticidade organizacional e elasticidade estrutural, em vez de nos enclausurar numa camisa-de-forças e nos inviabilizar soluções futuras.
Cordialmente,
LISTA B – POR UMA UNIVERSIDADE CIDADÃ
2007.11.30
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