20/02/09

O Conselho Geral, sem fantasias ou passes de mágica

O Conselho Geral será central no novo modelo de Universidade. É porém necessário ser rigoroso, evitando alimentar falsas expectativas e promessas, como se, por magia, este órgão passasse a concentrar propriedades salvíficas da Universidade. É preciso perceber que o Conselho Geral não é o órgão máximo de gestão, mas de governo. Isto não significa que não entendamos que a UM se debate com imensos problemas que urge afrontar, do financiamento à administração, da carreira docente à educação universitária dos seus estudantes. São matérias face às quais o Conselho Geral não poderá alienar as suas responsabilidades, antes exercendo as suas competências políticas, sem no entanto extravasar o âmbito legítimo da sua actuação.
Ao Conselho Geral o que é do Conselho Geral, sem dúvidas nem hesitações. O que significa um comportamento actuante, responsável, autónomo, democrático, aberto ao escrutínio e à participação.
Convém, por tudo isto, que não nos deixemos afastar da realidade e cair em fantasias tecnocráticas em torno de estruturas, serviços ou soluções administrativas, ou, pior ainda, na discussão encapotada, e fora de tempo, de programas de governo para potenciais candidatos a Reitor.

Lista A – Universidade Cidadã

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