03/09/11
Que futuro para as Universidades-fundação?
Intitulado "Universidades com estatuto de fundação voltam ao perímetro do Orçamento", o Público traz hoje uma peça de
João d’Espiney que noticia o seguinte:
«As três fundações públicas universitárias
voltaram a ser integradas no
perímetro do Orçamento do Estado
(OE), ficando assim sujeitas às regras
de elaboração, aprovação, execução
e controlo do Orçamento.
A circular da Direcção-Geral do
Orçamento (DGO) com as instruções
para a preparação do orçamento de
2012 procede à reclassificação de
um conjunto de entidades públicas
de várias áreas, e entre elas estão
a Fundação Instituto Superior das
Ciências do Trabalho e da Empresa
– Instituto Universitário de Lisboa;
a Universidade de Aveiro, Fundação
Pública; e a Universidade do Porto,
Fundação Pública.
Em declarações ao PÚBLICO, Luís
Reto, reitor do ISCTE, revelou que os
responsáveis das três universidades
estão a estudar o assunto, admitindo
que ainda não sabem bem o impacto
desta decisão. “Ainda ninguém nos
disse o que implicava”, afirmou o
responsável desta instituição,
considerando porém que “não está em
causa a perda de autonomia”. “Nós
nunca demos problemas às finanças,
antes pelo contrário. Não temos
défices e somos contribuintes líquidos”,
acrescentou.
O PÚBLICO tentou ouvir também
os reitores das universidades do
Porto e do Minho – esta última
também manifestou interesse em
passar a fundação –, mas sem sucesso. (...)»
O texto prossegue em torno da questão da exigência de 50% de verbas próprias para uma universidade passar ao regime fundacional e contextualiza o que pode significar a alegada orientação governamental no sentido de este tipo de instituições encontrarem outro tipo de fontes de financiamento. A situação retratada em quatro universidades e um instituto politécnico é a seguinte:
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