22/05/14


Universidade Horizontal


Defender a construção de uma Universidade Horizontal numa sociedade de matriz democrática implica, em primeira instância, uma tomada de consciência relativamente a um pressuposto basilar: a existência de e o respeito pelas hierarquias formalmente instituídas, não significa ausência de pensamento crítico, ausência de construção de práticas participadas ou ausência de práticas de colegialidade. Significa, pelo contrário, desconstruir (em termos discursivos e práticos) a ideia de que a participação nos processos de decisão pode constituir-se, como referimos no ideário da Universidade Cidadã ao Conselho Geral, num “elemento disfuncional, um entrave a uma gestão institucional competitiva e eficiente.” Defender a construção de uma Universidade Horizontal significa contribuir para a descentralização do poder; garantir o acesso à informação através de adequados meios de circulação dentro da Academia; procurar instituir práticas de participação informada que possibilitem a partilha do poder no que diz respeito a decisões fundamentais relativas ao futuro da Universidade e ao quotidiano da instituição. Significa democratizar o poder, aprofundando os processos de democracia participativa. Significa “ter voz”, entendida não como a possibilidade de falar, mas como a possibilidade de ser ouvido.
Contribuir para esta democratização do poder é um dos compromissos da Lista A ao Senado Académico.

Do Senado
Compete à comissão pedagógica do Senado Académico a análise dos processos e resultados da avaliação dos projetos de ensino, a análise dos programas de promoção da qualidade do ensino ministrado e a emissão de pareceres sobre: a) as alterações ao mapa da oferta educativa da Universidade; b) a criação, suspensão e extinção de ciclos de estudos; c) as políticas e os programas de promoção da qualidade do ensino ministrado; d) os regulamentos genericamente aplicáveis em matéria pedagógica (in Estatutos da UM, art. 54).

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