Defender
a construção de uma Universidade
Horizontal numa sociedade de matriz democrática implica, em primeira
instância, uma tomada de consciência relativamente a um pressuposto basilar: a
existência de e o respeito pelas hierarquias formalmente
instituídas, não significa ausência de pensamento crítico, ausência de
construção de práticas participadas ou ausência de práticas de colegialidade.
Significa, pelo contrário, desconstruir (em termos discursivos e práticos) a
ideia de que a participação nos processos de decisão pode constituir-se, como
referimos no ideário da Universidade Cidadã ao Conselho Geral, num “elemento
disfuncional, um entrave a uma gestão institucional competitiva e eficiente.”
Defender a construção de uma Universidade
Horizontal significa contribuir para a descentralização do poder; garantir
o acesso à informação através de adequados meios de circulação dentro da
Academia; procurar instituir práticas de participação informada que possibilitem
a partilha do poder no que diz respeito a decisões fundamentais relativas ao
futuro da Universidade e ao quotidiano da instituição. Significa democratizar o poder, aprofundando os
processos de democracia participativa. Significa “ter voz”, entendida não como
a possibilidade de falar, mas como a possibilidade de ser ouvido.
Contribuir
para esta democratização do poder é um dos compromissos da Lista A ao Senado
Académico.
Do Senado
Compete à comissão pedagógica
do Senado Académico a análise dos processos e resultados da avaliação dos projetos
de ensino, a análise dos programas de promoção da qualidade do ensino
ministrado e a emissão de pareceres sobre: a) as alterações ao mapa da oferta
educativa da Universidade; b) a criação, suspensão e extinção de ciclos de
estudos; c) as políticas e os programas de promoção da qualidade do ensino
ministrado; d) os regulamentos genericamente aplicáveis em matéria pedagógica (in Estatutos da UM, art. 54).
Sem comentários:
Enviar um comentário