20/05/14


Universidade Pública



A defesa da Universidade Pública, tal como a Lista A a entende, nada deve a sentimentos corporativos. Nessa defesa vemos, antes de mais, um ato de cidadania, exercido na convicção de que só uma Universidade Pública forte, dinâmica e ativa, pode contribuir para uma sociedade mais democrática, desenvolvida, sustentável e solidária. Simultaneamente produtora e produto da sociedade em que se insere, a Universidade Pública enfrenta dificuldades e obstáculos que nos desafiam ao mesmo tempo que nos inquietam. Revela-se na Universidade algo que, de forma mais vasta, sucede também fora dela: concentração excessiva de poder, enfraquecimentos dos processos de decisão democrática, menorização de qualquer comprometimento cooperativo face a um modelo de competitividade cega e irracional. A Lista A propõe-se contribuir para a necessária revisão desse caminho, comprometendo-se na defesa de uma Universidade efetivamente pública, quer dizer, aberta e participada, instituição ao serviço dos cidadãos e das cidadãs e peça indispensável de uma sociedade verdadeiramente democrática.


Do Senado
Compete ao plenário do Senado Académico a análise estratégica da oferta educativa, da atividade científica e da atividade de interação com a sociedade, tendo em conta o quadro de referência internacional.
Compete ainda ao plenário pronunciar-se sobre o regulamento disciplinar dos estudantes e a emissão de pareceres sobre: b) o plano estratégico de médio prazo; c) o plano anual de atividades e o respetivo relatório; d) a criação, transformação ou extinção de unidades e subunidades orgânicas, culturais, de serviços e diferenciadas; e) as propinas devidas pelos estudantes; f) os valores máximos de novas admissões e de inscrições de estudantes, nos termos da lei (in Estatutos da UM, art. 50).

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