A
defesa de uma Universidade Plural é um dos princípios fundamentais que
norteiam a Lista A. Um princípio que tem vindo a ganhar força e se converte em
imperativo neste momento de incerteza e de crescente pressão financeira,
económica e política, de galopante desumanização e burocratização da vida
académica. Uma Universidade Plural é aquela que sabe defender e
assegurar, perante os desafios do presente, o respeito pela diversidade de
saberes e de áreas de conhecimento que a constituem, pelos seus diferentes
ritmos, modelos e valores; uma Universidade capaz de responder crítica e ativamente
às exigências de estandardização e quantificação economicistas que, impostas de
forma cega ou hegemónica, comprometem a qualidade efetiva do trabalho académico
na sua vertente de ensino e de investigação, uma Universidade que sabe
articular uma pluralidade de excelências com a humanização da vida
académica.
Uma Universidade
Plural, tal como a defende a Lista A, é ainda aquela que promove a coesão
da Universidade na sua missão educativa e social enquanto agente produtor de
conhecimento e fator de dinamização da identidade e do desenvolvimento regional
e nacional, mas também aquela que, valorizando a universalidade da Ciência,
integra, respeita e valoriza igualmente o Pensamento e a Cultura enquanto
património inalienável sem o qual não é possível construir uma Universidade
verdadeiramente moderna e europeia.
Do
Senado
Compete à comissão científica
do Senado Académico a análise dos processos e resultados da avaliação dos projetos
científicos da Universidade e a emissão de pareceres sobre: a) a criação,
transformação ou extinção de unidades orgânicas e suas subunidades; b) os
regulamentos das unidades orgânicas; c) a concessão de títulos ou distinções
honoríficas (in Estatutos da UM, art.
52).
Sem comentários:
Enviar um comentário